Quando eu sinto este mundo solitário que carrego, que vejo que o futuro não foi o que planejei, eu sei que eu poderia ter feito mais e não fiz, eu carrego uma mala de sonhos, me sinto na Lua no silêncio do espaço, silêncio esse que minha boca guarda.
As ruas são as mesma, a cidade morreu para os meus olhos e o cigarro não consola essa dor de ver que tudo escapou pelas mãos e que não tem volta.
Algumas noites são frias para as dores e já não olho tanto pro passado, mas ele ainda vem destruindo muros, machucando o peito, mas eu preciso aprender a correr com a vida.
Quando eu sinto que a dor está por perto, mergulho no torpor, construo um muro pra me escondendo atrás dele.
Um dia eu fico bem...
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