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sexta-feira, 12 de julho de 2013
Decimo Primeiro Dia
Apesar da pressa e da constante movimentação do meu corpo em atrito ao solo, eu pude perceber que minhas mãos flutuavam entre a insanidade e a realidade, foram doses de felicidade misturadas com raiva e agonia, agora o dia se acalmou pude deixar sair de mim toda a coisas podre que me castiga e até as palavras metafóricas ressurgiram na minha vã filosofia da abstrato, entre as horas, entre a realidade e a insensatez eu me embriaguei em nuvens turvas e palavras positivas, hoje o dia foi feito de torpor, desejo e abrigo para minhas mazelas...
Written By: Karrike Bongiovi
11/07/2013- 23:59
(Qui)
Decimo Dia
Já estou no decimo dia, e vejo que algumas coisas se passaram, a dor foi controlada com pilulas de alegria e as lágrimas cessaram, estou vivendo fora do cansaço porque dei um tempo pra mim mesmo respirar coisas novas, quando comecei a escrever no primeiro dia eu previa mudanças demoradas, mas depressa tudo se transformou, o ontem ficou no cinza, o hoje é o caminho e o futuro talvez seja bem mais colorido e a vida bem mais justa...
Written By: Karrike Bongiovi
10/07/2013- 23:47
(Qua)
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Nono Dia
Pensei que você tinha me excluído no nono
dia, mas você estava lá me esperando ou não, estive bem, pena que eu acabei
dormindo no final da tarde então veio a febre, mesmo assim a coca cola e os
cigarros fizeram companhia junto com a garota das mensagens. Eu não pense que
os dias mudassem tanto a gente, que as horas fossem bem vividas e que os
minutos fossem de momentos memoráveis...
Written By: Karrike Bongiovi
09/07/2013- 23:16
(Ter)
Oitavo Dia
Hoje eu recebi o abraço mais importante do
mundo, abraço sincero e que nunca vai me cobrar nada, apenas amor e atenção,
hoje alguém me alegrou com o sorriso.
E a vida voltou ao normal mesmo que as
pernas não, mas a saudade se foi naquele abraço que mudou tudo em mim. Hoje eu
pude pagar as contas e reacertar os planos.
O oitava dia se passou tão nublado e
tão rápido que ficou apenas a lembrança do abraço do meu filho.
Written By: Karrike Bongiovi
08/07/2013- 22:58
(Seg)
Sétimo Dia
O sétimo dia começou com o mesmo cansaço do
dia anterior, mas houve uma hora que eu parei num canto e vi que a vida mudou,
foi um sentimento de algo cumprido como uma tarefa realizava, então eu pude
sorrir, então eu pude dançar e depois de todo esforço e dinheiro no bolso eu
pude fechar os olhos enxugar as lágrimas e pude finalmente descansar...
Written By: Karrike Bongiovi
07/07/2013- 23:49
(Dom)
Sexto Dia
Folia, festa e cansaço, a vida traz
surpresas, havia tantas pessoas por perto mas eu não me sentia em casa. Pessoas
ao meu redor se embriagavam enquanto o mundo fica parado dentro da minha
cabeça. Faltou a sua presença, faltou um pouco de carinho nos meus passos
pesados, já era três da manhã do sétimo dia, no houve missa, apenas o silêncio
da noite do sexto dia na minha memória suja.
Written By: Karrike Bongiovi
06/07/2013/ 07/07/2013- 4:20 a.m
(Sab/Dom)
sábado, 6 de julho de 2013
Quinto Dia
O quinto fia foi marcado pelo trauma, pela
glicose alta que inchou os meus pés e pela dor da minha mãe, dia corrido e
inóspito, dia que eu gostaria de não ter vivido, mas passei por ele em meio a
dores, e sensações estranhas, fiz uma frase pra atingir alguém e me arrependo,
pude vê um sorriso puro e pude mentir pra aparentar que tudo estava bem, mas
tudo anda cinza com sempre. No quinto dia a vida me castigou feio, ela me
prendeu e acorrentou aos meus fantasma e me fez voltar a lugares que eu não
queria nunca mais ir...
Written By: Karrike Bongiovi
05/07/2013- 23:59
(Sex)
Quarto Dia: O dia da tristeza
No quarto dia bateu uma saudade, eu não
estive feliz, mas eu pude chegar tarde em casa, me embriaguei de coca cola e água e me senti morrendo por dentro com saudade daquele ser miúdo que preenche
minha vida de luz e alegria, o quarto dia foi triste, sem graça e nem vomito,
estou cansado em cima desta cama de dor e saudade.
Written By: Karrike Bongiovi
04/07/2013- 23:59
(Qui)
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Terceiro Dia
Agora no terceiro dia as nuvens ficaram
cinzas e pesadas, choveu e com a chuva não veio a tão sonhada felicidade, eu
não chorei porque precisei ser forte, algo me remeteu a minha infância mas é
hora de seguir em frente e não é hora de olhar para trás. Estou buscando
mudanças mas tudo parece congelar o meus pés e parar meus rins, a geladeira
está cheia e onde está os sonhos?
Onde está o consolo?
Irei dormir sozinho
novamente, no terceiro dia tudo ficou congelado e o vento frio me sobrou para a
cama, talvez amanhã seja um dia glorioso, mas quero terminar logo esse longo
dia, onde infelizmente pouco mudou e as contas não foram pagas...
Written by: Karrike Bongiovi
03/07/2013- 22:59
(Qua)
Segundo Dia
Hoje no segundo dia eu vi a importância da
vida, e o quanto pessoas brigam pra se manter nela, de repente eu senti
sensações dúbias, eu não queria acordar, mas a vida te chama, quem sabe eu
tenha encerrado um capitulo naquelas palavras que postei no final da tarde, mas
hoje estava doendo menos que eu senti a possibilidade de você lê aquelas
linhas. Hoje eu atravessei uma longa avenida e vi alguns parentes distantes
comemorado em cima deste mundo que pra mim anda em ruínas,mas se reerguendo.
Segundo dia, não houve mudanças tão
marcantes, mas eu pude aprender que a vida é bem mais importante e rara do que
imaginava.
Written By: Karrike Bongiovi
02/07/2013- 21:17
(Ter)
terça-feira, 2 de julho de 2013
Primeiro Dia
Agora começa uma
história de mudança, começa no dia primeiro, nada foi comum hoje, a fúria
rasgou o meu peito e o macarrão instantâneo queimou a minha língua, eu senti um
mal estar, como se algum ruim fosse acontecer, mas para o primeiro dia eu já vi
uma pequena luz no fim do túnel, alguma coisa mudou neste mundo fora das
possibilidades e as surpresas surgiram ao meio dia e na hora de dormir. O
primeiro dia se encerra no apagar das luzes e nas lembranças que trazem o sono,
e a vida se recompõe do cansaço e dos pés inchados. Até
o segundo dia...
Written by: Karrike Bongiovi
01/07/2013 - 21:55
(Seg)
Dias Comuns
Cadê você que me
procurou numa manhã comum e me deixou esperando por uma resposta que nunca
veio? Se ninguém te disse, eu digo agora,
eu não sou um objeto descartável, eu só queria ajudar você, eu só queria te ouvir
falar sobre as suas dores, mas você me esqueceu quando tudo se resolveu, quando
a alegria se tornou sua aliada novamente, e mais uma vez a manhã voltou a ser
comum.
Eu não ia te beijar,
eu não ia dizer como as tormentas andam balançando a minha vida, eu só queria
te curar, eu só queria te dá uma chance para você sorrir, tudo fugiu entre os
dedos, e se você se sente magoada, não
magoe quem precisa de uma migalha de compreensão, eu tenho uma certeza que você
queria ajuda porque você vê em mim a magoa e a amargura que você andou
sentindo, desculpe se soou arrogante nas primeiras linhas, me senti um papel
sujo ao vento, eu não queria te dizer nada, apenas escutar você dizer o que te
maltrata, eu não queria ser um herói pra você, eu apenas queria te dá um ombro
pra que você pudesse chorar e aliviar suas dores neste saco de pancadas que sou
eu.
E no fim tudo fica bem
pra todos menos pra mim que sempre saio derrotado e continuo vivendo em dias
comuns.
Written By: Karrike Bongiovi
28/06/2013 - 14:00
Damien Rice - Grey Room
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