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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

A Vida é uma estrada de mão única



I
A vida é uma estrada de mão-única
E neste vai e vem dos dias
É dificil notar as fases da Lua
Ou aquilo que acompanha as batidas do coração
Os dias se consomem e o amor vira pó e a saudade se apaga

II
Talvez tenhamos tentado pouco
Talvez tenhamos sonhado muito
Mas caminhamos em rumos diferentes
Talvez não precisamos olhar pra trás
As promessas nem sempre são compridas.

III
O amor é uma roda viva
Um ciclo de dor, prazer e loucura
Mãos que deslizam, palavras que magoam
Gozo e tudo que sentimos não morre, isso que queima a alma

IV
Não gostaria de voltar no tempo
Vivi bons e maus dias
Haviam bilhões de estrelas brilhando neste céu
Mergulhamos em piscinas de ódio e em mares de dificuldades
Esquecemos do principal
Esquecemos a razão, fudemos com nossas emoções
Vivemos o vazio da nossa distância

V
A vida é como um jardim florido
É como um esgoto aberto
Muitas vezes desperdiçamos tempo e o resto das lágrimas

VI
A vida é tã fácil de ser vivida
Alguns passos são dados fora dos trilhos, mas não notamos o fim do verão e cruzamos um terreno perigoso, nos separamos deixado as coisas sem sentido.
A vida ficou uma droga e nos enchemos de alcool e drogas destruindo todo o resto,
a chama apagou daqueles olhos que eu tanto amava.

VII
Deus me chamou numa manhã ensolarada
e me mostrou seu rosto e as borboletas,
eu vi rosas no seu cabelo, eu vi seu melhor sorriso


VIII
Somos frágeis, somos duros com quem amamos
Pecamos por amar além dos limites
Só exitimos no papel, mas as lembranças correm na cabeça e se abrigam no coração
Somos seres estupidos, somos apenas você, eu e o que deixamos de completar

IX
A vida deixou de ser vida quando tudo se foi pela última vez
quando deixei de ver tudo de um único sentido
O importante é que o amor ficou.
A vida é uma estrada de mão única

Written By: Karrike Bongiovi
08/07/08 - 11:29 a.m
(Ter)

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