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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Peito Aberto, espaços vazios


Eu não sei conviver com esse silêncio que nós divide
Eu vivo com dor, vivo sem paz, porque falta você aqui.
Existe tantas coisas que precisa te dizer, mas agora não posso.
Seria um crime deixar de amar você
Estou doente e com os olhos cheios de lágrimas,
Este monstro cansou de carregar essa cruz, mas eu não sou um monstro
Sou um sofredor, estou chorando agora, o desprezo que você sente em relação a mim é algo que me deixa sem rumo, e talvez eu morra por isso.
Eu não sei conviver com isso, não sei esquecer você.
Não adianta toda a bebedeira e os cigarros que me estragam, eu nunca irei vencer essa dor que me mata dia e noite, eu continuo aqui com estes velho peito aberto e vazio desde que você se foi.

Written by: Karrike Bongiovi
21/06/2010 - 01:14 a.m
(Seg)

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pessoas Invisíveis


Eu amo pessoas invisíveis, pessoas que partiram ou morreram, nesta noite existe um vazio no meu peito, existe um silêncio que se mistura com uma dor diferente. Eu costumo olhar para a multidão buscando um rosto, mas ele já não está mais aqui, vivo na solidão que ajudei a construir, cercado por lembranças e lugares que já foram como a minha casa.
Sinto vergonha de olhar para algumas pessoas, eu durmo com uma dor no peito, minha vida está debaixo dos escombros de um passado cheia de brilho que foi apagado.
Eu amo pessoas estranhas, pessoas para que eu fiz festa dentro do meu coração, eu estou sozinho na multidão e me sinto mais um cego, as mentiras não serviram para que eu acreditasse em mim, eu vivo em meio as lágrimas que sempre caem .
Eu amo alguém que nem existe mais, alguém que se perdeu na poeira do tempo, acho que vou morrer de tristeza ou talvez seguir a vida de um modo diferente, esperei anos para que tudo passasse, mas algo permanece batendo dentro da minha cabeça, eu preciso apenas de um perdão, seguir a vida sem culpa ou magoas que bebo no café da manhã.
Eu amo pessoas sem rostos, pessoas que me enxergam como uma peça de decoração do seu passado, não dá mais para conviver com tantas pessoas sem vida, me sinto como algo descartável, mas prefiro ficar só a sofrer pelo orgulho bobo destas pessoas, existe um sonho distante, mas possível, eu amo pessoas que me perderam por não entender que nem todo mundo é perfeito, não sou um herói de coisa alguma, não sou aquele cara que cura os corações partidos, sou apenas alguém simples, mas meus olhos ainda podem vê muitas coisas novas, porque ainda estou vivo e aqui dentro deste peito machucado ainda existe amor e força para vencer

Written by: Karrike Bongiovi
15/06/2010 - 0:45
(Ter)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Onde está a Liberdade?


Eu sinto que você busca uma liberdade além dos muros da sua casa, é difícil de ligar de um telefone público, é difícil aquilo que se sente quando o mundo te limita, eu amo você demais para te vê presa, eu apenas quero sorrir ao seu lado e viver sempre algo novo.
O mundo não é tão mal assim, existem pessoas que ainda sabem amar, sinto sua dor e sua ânsia de chorar do outro lado da linha, mas eu estou aqui para segurar sua mão, e nunca deixar você desistir, carregamos esse piano nas costas, vejo que nossos olhares andam escondidos do mundo que nos vigia, mas eu acredito que ninguém nunca irá secar essa fonte de liberdade que brota nos nossos corações apaixonados, garota eu amo você e é por isso que me preocupo, por isso que não quero te vê triste e nem desanimada, sempre haverá um coração aberto e um telefone público para você ligar.

Written By: Karrike Bongiovi
14/06/2010 - 13:35
(Seg)

domingo, 13 de junho de 2010

Dia dos Namorados Infeliz


Dia infeliz, se eu pudesse rasgar a dor que há no meu peito, me sinto sozinho, porque alguns sonhos parecem pesados demais e viram dores que são difíceis de suportar, não há alegria quando as lágrimas desce com um peso descomunal, todas as vezes eu tentei algo deu errado e estou cansado de sofrer, eu vivo sozinho esperando que tudo se resolva, mas nada muda, algumas vezes piora, as pessoas somem de repente sem dar nenhuma explicação, o amor não faz parte do meu destino.
Dia infeliz, se eu pudesse arrancar do peito esse desejo que me move, tem gente que me esqueceu e continuo relembrando e sofrendo, tem gente que me ama mais é presa, e onde eu fico, estou sentindo um peso no meu coração, vou mergulhar no meu mais profundo silêncio e deixar que o tempo me cegue, vou sofrer do meu modo de sempre, a vida continua...

Written By: Karrike Bongiovi
12/06/2010 -0:44
(Sab)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ela me deixou


Ela me deixou, apenas partiu e não deixou as chaves, por um lado foi bom, ela pode viver seus sonhos e quem sou eu pra dizes o contrário. Ela saiu da minha vida sorrindo, talvez porque a liberdade seja doce.
Ela me deixou, apenas se foi, cruzou a porta e enxergou um novo mundo, sem meus olhos e mãos, saindo dançando sobre a chuva, ela apenas precisava de um pouco de ar.
Ela mudou, disse o que deveria e procurou um caminho de paz longe de tudo que tirava seu brilho, não sei mais onde ela está, isso não é importante, ela está feliz, existe um universo de estrelas passando por ela neste instante.
Ela me deixou, sem remoso e sem culpa, vestiu sua melhor roupa e partiu.

Written By: Karrike Bongiovi
10/06/2010 - 23:20
(Qui)

Christi


Casa rústica e uma lareira, vinho sobre os sonhos e sorrisos ao sul da Itália, a poesia se espalha pelos cantos da casa.

Ela sorrir com a primavera e todas as rosas, as noites ficam mais suaves com sua presença, existe a mulher que suaviliza os olhos e encanta o coração, enche de luz a casa rústica, como as velas ao sul da velha bota. Mulheres assim precisam de mimo, de que se olhe no olho e digo aquilo que elas precisam ouvir, porque é maravilhoso vê alguém se sentir feliz, o frio não importa quando os corações parecem aquecidos.

Casa rústica e uma lareira, vinho sobre as palavras que são reais e vivas, é bom escrever para alguém distante, mas que é tão viva.

Não importa os tamanhos ou as distancia, existe uma sutileza impagável, ela é linda sobre esse seu olhar cheio de esperança e vida

Written By: Karrike Bongiovi

10/06/2010 – 05:15 a.m

(Qui)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Leve Resquício


Desculpa, mas já não sou quem eu era.
Desculpa, mas é muito difícil perdoar, talvez seja mais fácil desistir ou até esquece definitivamente.
Sempre aparece algo que traz você até mim, muitos grãos de areia que juntos moldam uma lembrança simples e direta.
Perdoa se eu mudei tanto, mas já era hora de dizer adeus e ir viver novas histórias, envelheci nestes ultimos dias e eles me pareceram anos, não há mais graça em tentar, pensei tanto em fazer algo em relação a você que cansei, porque as pedras que contei pelo caminho acabaram e já não tinha o que dizer, as palavras ficaram velhas dentro do contexto.
Desculpa ser franco, mas eu esqueci você, e quando quis lembrar já foi tarde, meu coração havia mudado, a solidão me fez bem, durante tanto tempo eu acreditei em algo que esqueci, talvez tenha passado muita agua debaixo dessa ponte de ilusões e eu nem notei, nossa, as lágrimas secaram e aquele amor ficou suspenso no ar, ficou um leve resquício de uma doce história, eu vi as flores morreram e brotarem no canteiro dezenas de vezes, vi mudar as fases da Lua, desculpa, hoje eu não sou quem eu era tempos atrás, existe vida na pele, sou alguém feliz e sem culpas.
Desculpa, mas eu esqueci você.

Written By: Karrike Bongiovi
03/06/2010 - 03:04 a.m
(Qui)