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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Velha


Velha, entre livros empoeirados e poesias nulas.
Velha, entre a vanguarda dos bares antigos e as fotografias estragadas.
Velha, tu não te suportas quem dera uma criatura que vem de ti
Velha, sobe ao nada em degraus imaginários.
Velha, exponencial  de egos que te traduzem em nada que vem do singular.
Velha, palavras diferentes não te curam.
Velha flor que se abre a noite.
Dama de coisa alguma, flor morta, ventre seco de amor.
Velha, ânsias incontidas entre sapatos sujos e o vazio de caminhar para o nada.

Written By: Karrike Bongiovi
29/03/2012 - 02:05 a.m
(Qui)

2 comentários:

Anônimo disse...

diferente esse aqui

Anônimo disse...

malvadeza